Nas últimas luas tenho me procurado. Não me achei nas anáguas, não me achei nas palavras, não me achei... em alguns lugares, nem sequer procurei.
Nos panos mofados de uma alma em buracos. Buracos de traças. Pequenos, grandes, não importa. Não os vêem.
Acho que não procurei. Preguiça...
Pecado em transe de criança.
Neste tempo achei algumas coisas. Algumas pessoas. Um pouco de perfume...
Muito de dias que eu deixo que me roubem.
É. Talvez não esteja perdida. Talvez esteja roubada.
Mas, mesmo quando se está roubada... pode-se se procurar.
Procurarei nos pêlos. Nas dobras. Nas obras....
Procurarei no buraco. Por que as traças... as traças não vão me pegar.
Um comentário:
Nossa,esse poema me fez refletir profundamente e me caiu como uma luva diante de algumas situações em que estou vivendo!
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