Pensações

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segunda-feira, 9 de abril de 2012

Minha amiga Dani

Minha amiga Dani morreu.
 
Foi assim, numa quarta-feira à tarde, num dia normal. De repente, quase que como não fosse, chega a notícia por telefone enquanto eu, afogada em e-mails de trabalho, ligações de clientes, broncas em fornecedores.
Foram 24 anos de amizade pura e sincera. Brincamos de boneca, nos comunicávamos pelo terraço, aprendemos a fumar, beber, namorar...Crescemos. Fui sua madrinha de casamento e ela do casamento da minha irmã.
 
Minha amiga Dani morreu.
O que eu faço com o seu número na minha agenda? Quem vai atender se eu ligar?
A Dani é uma das pessoas mais generosas que conheci. Sabe, Dani, eu ainda estou em transe, com dor, sem entender. Fica bem pra mim. Continue forte e sincera como sempre. Seja luz. Siga a Luz.
Eu ainda persigo respostas.
Te amo pra sempre. Obrigada pelos sorrisos...

3 comentários:

Anônimo disse...

Eu tenho (TENHO e não tinha - jamais utilizarei esse verbo no passado) uma amiga Dani que se foi tb, você sabe disso. E, mesmo quase dois anos após a sua morte, não apaguei o telefone dela da minha agenda, pode ser estranho, mas até hoje não tive coragem para isso. O mais curioso é que, apesar de ser um número internacional, confesso que já mandei algumas mensagens pra lá. Tenho certeza que ela recebeu. Em algum lugar sei que ela recebeu...

Anônimo disse...

Saudades eterna da nossa irmão da terra...bjo Dani...

Pollyane Schenato disse...

Recebeu, Ro, pode ter certeza! Saudades...