Pensações

Pensações

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Se não tem tu, vai eu mesma

Dormindo, o sono dos justos, acordo cinco e trinta da matina com um barulho de goteira. Custei a identificar de onde vinha o tal. Pensei: Choveu? Só me falatava essa: goteira! Levantei, com as vistas desfocadas, respirei fundo e vamos lá, rumo ao banheiro. Mas tinha uma coisa muito estranha, um cheiro forte de barro dominava minha pequena casa.

Quando coloquei os pés no chão: "splash!"....parecia que tinha dois dedos de água no chão, meu pés ficaram totalmente molhados. Pensei: o que eu fiz? uma hora dessas? acho que é pesadelo! Quase voltei a dormir com a certeza de que não tinha acordado e estava vivendo um grande pesadelo.

Mas não, caros amigos. A realidade é dura e a água com barro, mole, a ponto de escorrer por todos os cantos da casa.

Parte técnica
Minha tia instalou um posto artesiano aqui em casa. Ela e a empregada entenderam tudo errado sobre as explicações dos técnicos sobre aquele monte de chave e fizeram todo oposto. Resultado: a caixa d'agua estava recebendo água do posto e da rua e não deu conta, como ela fica em cima do meu banheiro, derramou água a madrugada toda e escorreu pela tubulação elétrica, inundando meu banheiro e meu quarto.

Voltemos
Não matei minha tia, acalmem-se. De cara já veio o automático na cabeça: ligar para o pai. A essa hora ele já está lindo e tranquilo na sua varanda tomando seu chimarrão. Só que, cadê o celular? (Furtaram meu celular na noite anterior). Respiração da ioga...uma...duas...

Àquela hora, não teria como recorrer à ninguém. Liguei o f$#~-&*, enxuguei meus pezinhos e voltei a deitar esperando a hora de ligar para o meu pai ou para o namorado (se eu o tivesse). Sempre foi assim. Carro, coisas estranhas que estragam dentro de casa (por que as coisas dão problema, gente?), tudo é pai ou namorado que resolve.

Peguei um livro...não conseguia ler... Então lembrei do pacto que tinha selado comigo mesma: eu faria todo o possível e uma pontinha do impossível pra ser sempre independente, resolver meus próprios problemas sejam eles de que ordem fossem, sempre, a todo tempo, de qualquer tamanho ou complexidade.

Resolvida, sabia que o dia ia ser longo. Oito da manhã, já tinha pego na net o telefone de um técnico, fui ao orelhão, liguei e pedi urgência. Aproveitei e já convoquei a faxineira.

Tudo resolvido (20h30), móveis arrastados, fotografias secando separadinhas pra não colar, casa cheirosa...hum...e um orgulhosinho de mim mesma.

E assim será...

2 comentários:

Anônimo disse...

Vc tá visivelmentge mais madura, mais segura de si. E não vem c essa história de 30 não, pq continua com corpinho e carinha de 15.

Tio de ama!

Anônimo disse...

Eu já sabia que você era perfeita!

Beijos,

Luciano Medeiros