Quando ela construiu seu
mundo não pediu opinião. Nem se pedisse. Tamanho imaginário não caberia em
outras cabeças nem em outros corações.
Ela mora sozinha desse lado
invisível às vistas dos normais. E por mais normal que queira e consiga ser,
nenhuma normalidade diminuiu o construído por toda essa estrada.
Ficar cansada do mundo é rotina,
das pessoas, piada, dos babacas, rejeição.
Construir teorias,
desconstruir teorias, ter certeza e de certeza nada ter. Construir os moinhos e
deles não abrir mão. E o vento vem, incerto, mas vem.
Ela pensa em pedras e
flores. Sente-se corajosa. Mas coragem não é a disposição de tudo enfrentar.
Porque algumas coisas não devem ser encaradas, precisam prescrever. E quem
disse que não há coragem em deixar prescrever o gozo?
À medida que observa do seu
mundo, percebe-se cada vez mais sozinha, cada dia mais impenetrável.
Um comentário:
e tomara q continue invisível mesmo pq quando aparece...ferinha
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