Pensações

Pensações

domingo, 27 de junho de 2010

O tom da solidão



Ela já se acostumara à solidão. O medo de abrir os braços e não tocar ninguém já não lhe atinge mais.

Ela vivia...
Só vivia....

Prestava atenção nas árvores e sabia que nelas encontrara grandes amigas. O medo da solidão fora embora na cesta de doces da vovó.

O lobomau que tanto a assombrava já não lhe acelera o coração.

Trocou a solidão por ela mesma. Fez o melhor negócio. Assim, encontrou seu próprio tom. Aprendeu a dançar a música que todos ouvem, mas em coreografia própria.

A solidão agora é marionete em suas mãos. Enquanto dança a música que todos ouvem, balança sorrateira o sentimento do ninguém a vir.

Um comentário:

paloma disse...

lindoooo irmaa.....

saudades d+++ orgulho meu!

te amu