Chega de poema, chega de rimas. Hoje tô com vontade de falar sem me preocupar com o português, com as novas regras gramaticais, com a coerência e clareza das ideias. Vou ir escrevendo e vendo como que fica. Eu tava aqui pensando...pra gente conseguir ter sempre uma cor a mais para oferecer para a tela que é a nossa vida precisamos de paixão. Eu sei que muita gente já falou isso, e muita gente sabe, assim como sabe que tem que usar camisinha. Mas a gente esquece, às vezes, eu acho. A vida vai ficando na rotina, sempre a mesma coisa...o banho começa pelo rosto, dormir sempre às 23h, academia depois do trabalho, segurar a fome na hora de dormir...
Aí a gente esquece mesmo de inventar uma paixão pra gente se empolgar, permanecer em encantamento, aquela luz nos olhos, aquele sorriso fácil. Aí eu fiquei me perguntando qual seria a paixão que me move e eu me recordei que até o início da idade adulta meu combustível era paixão. Pode parecer bobagem, coisinha, mas eu não acho: eu tinha paixão pelos meus cabelos longos e aquela paixão pelo que era meu me alimentava. Eu os tratava como bebês recém-nascidos e era fascinate vê-los crescendo saudáveis e arrebatadores. Isso é um exemplo. Eu me apaixonei pela ioga certa época, pelo jornalismo na facu, pela gandaia por um bom tempo...Eu tinha várias outras paixões, algumas vão ficar só entre mim e minha analista. Mas hoje eu tento levar as coisas da maneira mais certa possível que até parece que se apaixonar por algo é um abuso. E eu me dei conta hoje!
Mas é claro que essa paixão tem que ser algo altruísta, algo bom, do bem. Quem sabe defender o planeta com unhas e dentes? Quem sabe clarear os dentes? E um esporte, hum? Duas horas da semana pra brincar com as crianças do hospital do câncer? Sei lá...cada um com seu cada qual. Eu sei que a partir de hoje eu me propus a voltar a me apaixonar. Já tenho até algumas coisas em mente. Uma eu vou contar: assim que terminar meu livro, vou entrar na aula de pintura, vou pintar...
E assim, quem sabe, reconquistarei aquele frio na barriga espontâneo que me dava "sem porque, nem pra quê".
Esse blog é uma tentativa de não usar Prozac. Escrever é uma doença incurável. Mas, com certeza, uma das mais belas doenças.
Pensações
sábado, 31 de outubro de 2009
terça-feira, 27 de outubro de 2009
Todos os poemas de amor
Eu vou recitar
Todos os poemas de amor
Esperando você voltar
Em cada frase
Em cada verso
Eu vou esperar
E em toda prosa
Terei a certeza
Do dia que você vai voltar
E se você não aparecer
Se nunca mais eu te ver
E todos os poemas acabarem
Eu mesma
Escreverei até sangrar
Até toda tinta do mundo acabar
E vou eternizar
Os beijos...os carinhos
Nos poemas de amor que ainda vou rabiscar
Todos os poemas de amor
Esperando você voltar
Em cada frase
Em cada verso
Eu vou esperar
E em toda prosa
Terei a certeza
Do dia que você vai voltar
E se você não aparecer
Se nunca mais eu te ver
E todos os poemas acabarem
Eu mesma
Escreverei até sangrar
Até toda tinta do mundo acabar
E vou eternizar
Os beijos...os carinhos
Nos poemas de amor que ainda vou rabiscar
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